Este distúrbio é mais frequente nos indivíduos de sexo masculino.
A criança, como o adulto com esta problemática, pode apresentar-se:
- hiperativa num momento e noutros revelar uma quietude de sonho acordado;
- muito atenta com estímulos novos e muito distraída com os rotineiros;
- por vezes muito sensível aos sentimentos dos outros e noutras alturas retirada da dinâmica interpessoal;
- muito criativa numas alturas e sem ideias noutras;
- otimista/pessimista;
- boa a Matemática num dia e má no outro.
No adulto os sintomas geralmente são:
- desligar sem se aperceber, mesmo no meio de uma conversa;
- distração extrema, de atenção errante, tornando-se muito difícil seguir o fio condutor;
- dificuldade em prestar atenção ou concentrar-se, a ler ou a ouvir os outros;
- luta para completar as tarefas, mesmo as que parecem simples;
- tendência para ignorar detalhes, levando a erros ou trabalho incompleto;
- pobreza na capacidade de escuta, dificuldades para se lembrar de conversas e seguir orientações.
Tratamento:
A medicação é um complemento sendo o metilfenidato o medicamento mais usado. A medicação melhora muitas vezes a atenção e a concentração, mas faz muito pouco para ajudar os sintomas de desorganização, má administração do tempo, esquecimento e procrastinação, que são os aspetos que causam mais problemas na vida do adulto com défice de atenção.