INTRODUÇÃO
Iniciei a frequência do curso online sobre Educação Especial - Inclusão e Acesso às Tecnologias.
Tenho como primeiro objetivo aprender e logo depois partilhar as minhas experiência no vasto mundo das tecnologias. Estarei disponível para participar nesta abordagem às questões relacionadas com a inclusão e as tecnologias que ajudam a ultrapassar certas barreiras no processo de ensino/aprendizagem.
O curso terá a seguinte sequência:
Semana 1 – ambientação, apresentação, criação de e-portefólio - INTRODUÇÃO
Semanas 2 e 3 – políticas de inclusão e medidas educativas para alunos com necessidades educativas especiais - MÓDULO I
Semanas 4 e 5 – acessibilidades Web e tecnologias de apoio - MÓDULO II
Semanas 6 e 7 – desenho universal da aprendizagem
Semanas 8 e 9 – recursos educativos abertos acessíveis
Semana 10 – avaliação do curso e certificação.
APRESENTAÇÃO
Na primeira fase do curso, procedo à minha apresentação com recurso ao PREZI, disponível no seguinte endereço:
http://prezi.com/xyzqdgasdrgu/?utm_campaign=share&utm_medium=copy
Atividade do Módulo I
Em grupo organizado com colegas de trabalho na escola, produzimos uma apresentação sobre aspetos das políticas de inclusão e medidas educativas, mais precisamente o Decreto-Lei nº3/2008. Utilizámos a ferramenta MINDOMO para elaborar um esquema a partir do qual criámos várias ligações com o próprio documento em análise e com outros documentos estreitamente relacionados que são de utilização constante no nosso desempenho profissional.
Anexo a ligação para a ATIVIDADE 1, do Grupo "Santarém", constituído por: Elsa Videira, Isabel Perdigão e Teresa Guardão.
A atividade realizada pode ser visualizada em:
Comentário Temático - Módulo I
Da sua experiência pessoal e/ou profissional de contacto com crianças, jovens ou adultos com incapacidade e/ou deficiência, que barreiras lhe parece persistirem de forma mais evidentes?
Não tenho dúvida de que hoje em
dia, embora ainda pesem bastante as carências existentes no sistema, os alunos
com necessidades educativas especiais recebem uma educação mais adequada às
suas características do que acontecia há vinte anos atrás.
O Decreto-Lei 319/1991, criou as
condições para que cada aluno beneficiasse, pela primeira vez, de um programa
educativo individual (PEI) ajustado às suas capacidades e apetrechou algumas
escolas com recursos até aí inexistentes, no entanto a integração para a
maioria dos alunos com NEE não passou do papel. Os casos mais problemáticos
ficaram confinados aos ambientes redutores das instituições e os que se
mantiveram nas escolas do ensino regular encontraram muitas dificuldades.
Poucas foram as vantagens que na prática permitiram fazer um percurso em meio
favorável para o desenvolvimento da personalidade das crianças em idade
escolar. Poucos foram os que conseguiram atingir os objectivos que os pais
realmente envolvidos e empenhados quiseram traçar com os professores. A
integração tão proclamada não desfez os tabus duma sociedade ainda mal adaptada
à mudança e a segregação continuou a ter grande visibilidade.
Em 1994, a Declaração de
Salamanca veio promover a educação para todos e incrementar a necessidade de
capacitar as escolas para atender todas as crianças, sobretudo as que
apresentassem necessidades educativas especiais. Investiu-se na formação dos
professores, apetrecharam algumas escolas e sobretudo as instituições (IPSS).
Os pais receberam, como nunca antes tinha sido possível, informações sobre a
problemática dos filhos e sobre os meios pedagógicos para alcançarem o sucesso
escolar e pessoal dos educandos com NEE.
A publicação do Decreto-Lei
3/2008 veio melhorar as condições educativas e finalmente promover a inclusão
de todos os alunos no ensino regular. As tecnologias vieram facilitar o acesso
ao currículo comum, principalmente aos alunos com deficiências sensoriais de
baixa incidência (cegos e surdos profundos).
Os docentes de EE têm procurado
os benefícios que as TIC proporcionam em prol de melhores condições de ensino,
na tentativa de que os seus alunos consigam acompanhar o ritmo de aprendizagem
da turma onde estão inseridos.
A inclusão está longe de ser
conseguida em todas as escolas mas é cada vez mais visível nos ambientes
escolares onde o corpo docente não tem de lutar contra barreiras de toda a
natureza que se lhes colocam no dia-a-dia, tais como: turmas grandes, pouco
tempo de apoio de EE, falta de recursos materiais, pouca informação sobre a
problemática e as estratégias adequadas de ensino,… Concluo dizendo que me parece que o fator humano determina o sucesso do ensino de todos quando em termos
legislativos já estão criadas as condições.
Teresa Guardão
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